À medida que nos aproximamos de 2025, a hiperautomação continua a ser uma das forças mais transformadoras no cenário empresarial. Combinando uma ampla gama de tecnologias, desde automação de processos robóticos (RPA) até inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina (ML), a hiperautomação promete acelerar a eficiência empresarial, reduzir custos e permitir maior agilidade. Aqui estão cinco tendências principais que moldarão o futuro da hiperautomação nos próximos anos.
1. Otimização de processos orientada por IA
Até 2025, a integração da inteligência artificial com ferramentas de automação será crucial para otimizar processos de negócios além da simples automação de tarefas. A Gartner prevê que a hiperautomação permitirá que as organizações implementem modelos de IA que podem se adaptar e evoluir em tempo real, ajudando as empresas a identificar automaticamente ineficiências e oportunidades de melhoria. A IA não apenas automatizará tarefas repetitivas, mas também permitirá insights mais profundos por meio de análises preditivas, ajudando as empresas a tomar decisões baseadas em dados mais rapidamente.
Referência: De acordo com a previsão da Gartner, as tecnologias de IA e ML serão incorporadas em 80% das iniciativas de hiperautomação até 2025.
2. Automação em escala
Em 2025, as empresas escalarão a hiperautomação em todas as suas operações, indo além de casos de uso isolados para uma estratégia de automação mais abrangente e corporativa. Isso significa automatizar processos de ponta a ponta que conectam departamentos como RH, finanças, marketing e atendimento ao cliente. O objetivo será criar um ecossistema coeso e interconectado onde dados e fluxos de trabalho fluam perfeitamente entre plataformas e departamentos.
Referência: A Forrester Research destaca que as organizações que adotarem a hiperautomação em escala experimentarão uma melhoria de até 30% na eficiência operacional até 2025.
3. Plataformas de baixo código/sem código
A crescente dependência de plataformas de baixo código e sem código tornará a hiperautomação mais acessível a usuários não técnicos até 2025. Essas plataformas permitem que usuários empresariais automatizem processos sem precisar escrever códigos complexos, reduzindo a carga sobre os departamentos de TI e acelerando os tempos de implantação. A Gartner observa que até 2025, pelo menos 70% das iniciativas de hiperautomação incorporarão ferramentas de baixo código/sem código, democratizando a automação e capacitando as unidades de negócios a inovarem por conta própria.
Referência: De acordo com a Gartner, plataformas de baixo código/sem código darão suporte a 50% de todos os esforços de automação até 2025.
4. Maior foco no Processamento Inteligente de Documentos (IDP)
Até 2025, o papel do processamento inteligente de documentos (IDP) na hiperautomação se expandirá significativamente. As tecnologias IDP, que combinam IA, OCR (reconhecimento óptico de caracteres) e aprendizado de máquina, serão essenciais na automação da extração e processamento de informações de documentos não estruturados, como contratos, faturas e e-mails. Essa tendência será especialmente importante em setores como jurídico, financeiro e de saúde, onde fluxos de trabalho pesados em documentos são comuns.
Referência: A McKinsey & Company prevê que a automação de processos baseados em documentos será responsável por 20% da economia geral de hiperautomação em grandes empresas até 2025.
5. Hiperautomação com integração em nuvem
A computação em nuvem será profundamente integrada às estratégias de hiperautomação até 2025. À medida que mais empresas adotam infraestruturas baseadas em nuvem, a automação se alinhará naturalmente às plataformas de nuvem, permitindo maior flexibilidade, escalabilidade e acesso a ferramentas e serviços avançados. Soluções de automação nativas da nuvem tornarão mais fácil para as organizações implantar e dimensionar tecnologias de automação em vários departamentos sem a necessidade de investimentos pesados em infraestrutura local.
Referência: A IDC estima que até 2025, 85% de todas as soluções de hiperautomação serão baseadas na nuvem, garantindo flexibilidade e ciclos de implantação mais rápidos.
Essas cinco tendências refletem a evolução contínua da hiperautomação e seu papel na remodelação de indústrias. À medida que as empresas se esforçam para permanecer competitivas, adotar essas inovações será essencial para impulsionar a eficiência, a economia de custos e uma transformação digital perfeita.
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